terça-feira, 24 de junho de 2008

O QUE É LITERATURA


É a arte de compor escritos artísticos; o exercício da eloqüência e da poesia; conjunto de produções literárias de um país ou de uma época; carreira das letras.

Brasil literatura de cordel - literatura de carácter popular; romanceiro popular do Nordeste brasileiro, vendido nas feiras e mercados em folhetos pendurados em cordel.


Mais produtivo do que tentar definir Literatura, talvez seja encontrar um caminho para decidir o que torna um texto, em sentido lato, literário. A definição de literatura está comumente associada à idéia de estética, ou melhor, da ocorrência de algum procedimento estético. Um texto será literário, portanto, quando consegue produzir um efeito estético, ou seja, quando proporciona uma sensação de prazer e emoção no receptor. A própria natureza do caráter estético, contudo, reconduz à dificuldade de elaborar alguma definição verdadeiramente estável para o texto literário. Para simplificar, podemos exemplificar através de uma comparação por oposição. Vamos opor o texto científico ao texto artístico: o texto científico emprega as palavras sem preocupação com a beleza, o efeito emocional, mas, pelo contrário, essa será a preocupação maior do artista. É óbvio que também o escritor busca instruir, procura perpassar ao leitor uma determinada idéia; só que, diferentemente do texto científico, o texto literário une essa necessidade de incluir a necessidade estética que toda obra de arte exige. O texto científico emprega as palavras no seu sentido dicionarizado, denotativamente, enquanto o texto artístico busca empregar as palavras com liberdade, preferindo o seu sentido conotativo, figurado. Então, concluindo, o texto literário é aquele que pretende emocionar e que, para isso, emprega a língua com liberdade e beleza, utilizando-se do sentido conotativo ou metafórico das palavras.

A compreensão do fenômeno literário tende a ser marcada por alguns sentidos, alguns marcados de forma mais enfática na história da cultura ocidental, outros diluídos entre os diversos usos que o termo assume nos circuitos de cada sistema literário particular.


Detalhe de alguns livros raros da biblioteca do Merton College, no Reino Unido

Assim, por exemplo, encontramos uma concepção "clássica", surgida durante o Iluminismo (que podemos chamar de "definição moderna clássica", que organiza e estabelece as bases de periodização usadas na estruturação do cânone ocidental); uma definição "romântica" (na qual a presença de uma intenção estética do próprio autor torna-se decisiva para essa caracterização); e, finalmente, uma "concepção crítica" (na qual as definições estáveis tornam-se passíveis de confronto, e a partir da qual se buscam modelos teóricos capazes de localizar o fenômeno literário e, apenas nesse movimento, "defini-lo"). Deixar a cargo do leitor individual a definição implica uma boa dose de subjetivismo (postura identificada com a matriz romântica do conceito de "Literatura"); a menos que se queira ir às raias do solipsismo, encontrar-se-á alguma necessidade para um diálogo quanto a esta questão. Isto pode, entretanto, levar ao extremo oposto, de considerar como literatura apenas aquilo que é entendido como tal por toda a sociedade ou por parte dela, tida como autorizada à definição. Esta posição não só sufocaria a renovação na arte literária, como também limitaria excessivamente o corpus já reconhecido.

De qualquer forma, destas três fontes (a "clássica", a "romântica" e a "crítica") surgem conceitos de literatura, cuja pluralidade não impede de prosseguir a classificações de gênero e exposição de autores e obras.

"Os governos suspeitam da literatura porque é uma força que lhes escapa". (Émile Zola)

Alguns Conceitos

"Arte Literária é mimese (imitação); é a arte que imita pela palavra" (Aristóteles, Grécia Clássica);

"A Literatura é a expressão da sociedade, como a palavra é a expressão do homem." (Louis de Bonald), pensador e crítico do Romantismo francês, início do século XIX);

A Literatura obedece a leis inflexíveis: a da herança, a do meio, a do momento." (Hipolite Taine, pensador determinista, metade do século XIX);

"A Literatura é arte e só pode ser encarada como arte." (Doutrina da arte pela arte, fins do século XIX);

"O poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, e a sua obra como um fim e não como um meio; como uma arma de combate." (Jean-Paul Sartre, filósofo francês, século XX;

"É com bons sentimentos que se faz Literatura ruim." (André Gide, escritor francês, século XX;

"A distinção entre Literatura e as demais artes vai operar-se nos seus elementos intrínsecos, a matéria e a forma do verbo." (LIMA, Alceu Amoroso. A estética literária e o crítico. 2. ed. Rio de Janeiro, AGIR, 1954. p 54-5.)

"A Literatura, como toda arte, é uma transfiguração do real, é a realidade recriada através do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade. Passa, então, a viver outra vida, autônoma, independente do autor e da expreriência de realidade de onde proveio." ( COUTINHO, Afrânio. Notas de teoria literária. 2. ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1978. p. 9-10)

Formas literárias

Poesia

Provavelmente a mais antiga das formas literárias, a poesia consiste no arranjo harmônico das palavras. Geralmente, um poema organiza-se em versos, caracterizados pela escolha precisa das palavras em função de seus valores semânticos (denotativos e, especialmente, conotativos) e sonoros. É possível a ocorrência da rima, bem como a construção em formas determinadas como o soneto e o haikai. Segundo características formais e temáticas, classificam-se diversos gêneros poéticos adotados pelos poetas:

Elegia
Soneto
Ode
Haikai

Peças de Teatro

O teatro, forma literária clássica, composta basicamente de falas de um ou mais personagens, individuais (atores e atrizes) ou coletivos (coros), destina-se primariamente a ser encenada e não apenas lida. Até um passado relativamente recente, não se escrevia a não ser em verso. Na tradição ocidental, as origens do teatro datam dos gregos, que desenvolveram os primeiros gêneros: a tragédia e a comédia.

Mudanças vieram: novos gêneros, como a ópera, que combinou esta forma com (pelo menos) a música; inovações textuais, como as peças em prosa; e novas finalidades, como os roteiros para o cinema.

A imensa maioria das peças de teatro está baseada na dramatização, ou seja, na representação de narrativas de ficção por atores encarnando personagens.

Elas podem ser:

Tragédia
Drama
Comédia
Ópera

Ficção em Prosa

A literatura de ficção em prosa, cuja definição mais crua é o texto "corrido", sem versificação, bem como suas formas, são de aparição relativamente recente. Pode-se considerar que o romance, por exemplo, surge no início do século XVII com Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes Saavedra.

Subdivisões, aqui, dão-se em geral pelo tamanho e, de certa forma, pela complexidade do texto. Entre o conto, "curto", e o romance, "longo", situa-se por vezes a novela.

Gêneros Literários

A linguagem é o veículo utilizado para se escrever uma obra literária. Escrever obras literárias é trabalhar com a linguagem. Os Gêneros Literários são as várias formas de trabalhar a linguagem, de registrar a história, e fazer com que a essa linguagem seja um instrumento conexão entre os diversos contextos literários que estão dispersos ao redor do mundo.

Fonte: pt.wikipedia.org

Como o computador contribui para a transformação da escola, da aprendizagem e da prática pedagógica


Com o advento do computador nas escolas, muito se tem debatido sobre o
seu uso pedagógico, sua importância e contribuição para o processo ensino
aprendizagem. A introdução da informática na educação abalou o velho paradigma
educacional, surgiu a necessidade do professor buscar novas estratégias de
trabalho, deixar de ser transmissor do conhecimento para mediador, um facilitador
no processo de construção de conhecimento pelo aluno.
Hoje, a escola nas suas múltiplas tarefas, tem como função preparar as
novas gerações para viver numa sociedade informatizada. É necessário formar
indivíduos para exercerem o maior número de profissões, renovar continuamente
sua compreensão de um mundo em mudanças onde deverão ser capazes de se
comunicar e se auto-realizar. Dentro desta perspectiva uma das propostas da escola
é levar o aluno “aprender a aprender” incentivando-o ao hábito da pesquisa – formar
o aluno pesquisador que seja capaz de lidar com os fatos, interpreta-los,
compreende-los; dominar o pensamento, a representação do conhecimento e o
raciocínio; resolver problemas e criar soluções. O aluno, por sua vez, passa a ser o
protagonista na construção do seu conhecimento.
O computador como ferramenta pedagógica, utilizada de forma adequada,
pode ser um excelente auxilio para o aluno na construção do seu conhecimento. O
seu uso não pode ficar restrito ao ensino de técnicas que treinam o aluno para o uso
da máquina com a preocupação de prepara-lo para o mercado de trabalho, mas sim
para criar espaços de interação e troca de resultados. Os projetos de aprendizagem
constituem atividades que favorecem essa interação.

Referências
LEITE, Percilia Souza. O USO DO COMPUTADOR COMO RECURSO PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE APRENDIZAGEM. Disponível em: pontodeencontro.proinfo.mec.gov.br/MONOGRAFIAPercilia.pdf. Acesso: 24 jun. 2008.